No dia 17 de Março de 2020 estava marcado nosso primeiro evento com esse nome, “Inovação 4.0”. Ele não tinha a intenção de apresentar novas ferramentas e metodologias, mas de lançar à nossa rede de clientes e parceiros uma trilha de reflexão profunda sobre as práticas de gestão da inovação e de geração de resultados a partir da inovação na era digital.
Nossa tese é de que as melhores práticas de gestão da inovação precisam mudar, acelerar, para acompanhar o ritmo das mudanças do mundo. Os gestores de inovação precisam estar sensíveis às mudanças de comportamento, não só de seu consumidor, mas também de seu próprio ambiente corporativo, precisam estar um passo à frente, não só nas tendências do negócio, mas nos mecanismos de gestão capazes de acelerar essas tendências.
Mas quem pode dar a resposta de como é feita essa Inovação 4.0?
Para nós, o processo de construção desse conhecimento também reflete novos tempos. Observamos que as empresas já estão construindo práticas inovadoras, mas de forma solitária e incerta. Nossa intenção é de construir essas práticas juntos, em rede, utilizando uma de nossas principais competências: fazer emergir, de forma co-construída, a inovação.
O início da crise do Coronavírus no Brasil nos fez adiar esse sonho. E agora, 1 mês depois, vemos nossa tese ainda mais forte e o sonho ainda mais urgente.
A essa altura você já deve ter lido dezenas de relatórios sobre as prováveis mudanças que o mundo está passando e que vão marcar uma nova era. Certamente nossos hábitos não voltarão ao que eram antes, primeiro por causa das novas regulamentações e demais regras de segurança e saúde, depois porque a nossa forma de ver o mundo e nos comportar terá mudado.
Nesse ambiente, as organizações enfrentam um desafio inigualável: sobreviver a longos períodos de lock-out e, ao mesmo tempo, atuar com a responsabilidade que consumidores e governos esperam que tenham. Parece impossível manter empregos, parar a produção, acompanhar as mudanças diárias de cenário.
Esse ambiente exige justamente que a inovação esteja presente e se renove. Primeiramente, que esteja transversal na empresa, se ainda não é. É hora do gestor de inovação atuar como facilitador de um intrincado processo de co-construção da inovação em sua empresa.
É preciso realizar todo o potencial da inovação nesse momento, ela precisa gerar resultados de curto-prazo que ampliem a resiliência financeira da companhia, seja ela incremental, interna, aberta, frugal. Utilize todo o seu repertório e referências para desconstruir as premissas que estão impedindo a sua empresa de sobreviver mais tempo (dos processos de trabalho às decisões baseadas mais em experiências passadas), podem ser vários os paradigmas que hoje seguram um caminho mais bem sucedido, mas entre tantas incertezas, não é hora de escolher as que te mantiveram parado.
O desafio do curto-prazo envolve articular as áreas, impulsionar o intraempreendedorismo, conhecer cada cantinho e detalhe do negócio da empresa, ouvir, devolver possibilidades, construir novas redes internas e externas para viabilizar soluções, ser ágil, liderar diferentes grupos e processos (do design sprint à contratação de uma startup).
Além disso, a inovação precisa acelerar a entrada do negócio no mundo pós-pandemia. Um mundo que tende a se estender mais tempo do que nossa vontade gostaria de aceitar. O desafio de médio-prazo é de construir ou, muitas vezes, propor uma nova visão de futuro para a empresa. Seja construída em conjunto com a mais alta liderança ou proativamente apresentada, essa visão tem a função de traçar uma rota estruturante de transformação para que a empresa sobreviva enquanto direciona os esforços humanos e tecnológicos de forma eficiente e inspiradora.
Esses dois caminhos precisam avançar com urgência e a Troposlab está dedicada a apoiar, quando necessário, com o brilhantismo e sensibilidade que demandam, com processos ágeis, customizados e uma equipe empreendedora que vai mergulhar nesse desafio pensando e fazendo a inovação acontecer, para gerar os resultados que precisamos, do jeito que nossos clientes gostam.
Acreditamos que as empresas estão vivendo uma sensibilização forte de vários temas que o gestor de inovação tem levado para discussão, seja da necessidade de uma transformação digital mais profunda (muito mais que digitalização ou cultura, mas com impacto no negócio em si), seja da indústria 4.0. Superado o desafio de “evangelização” o que vem a seguir? Quais seus próximos passos? Essa experiência potencialmente “sobe a barra” da inovação e temos que ser proativos no aprendizado necessário para a próxima fase!
Esperamos que essa mensagem o encontre bem, que o inspire, provoque ou direcione. Entenda que você não está sozinho, somos uma grande rede e juntos teremos um impacto que transborda nossas empresas. É a este chamado que estamos atendendo.