No último post eu falei sobre como se pode medir o retorno de investir em inovação e também apresentei dois aspectos importantes de se observar: a diferença das iniciativas na cultura da empresa e os ganhos ou economias geradas. Neste texto eu vou focar um pouco sobre o primeiro ponto, tentando mostrar para você porque não é necessário contratar uma equipe dos sonhos da inovação, já que provavelmente você já tem uma.
Por que não investir na contratação de uma equipe específica para isso, ou em um programa de trainee? Embora esse tipo de iniciativa tenha sua importância para formar lideranças da empresa e para ter profissionais com uma visão estratégica e focada em resultados, há um aspecto necessário à inovação que elas não desenvolvem em pouco tempo: o conhecimento e experiência junto aos problemas que a empresa enfrenta.
Quem está no dia a dia da operação é quem sofre na pele os problemas e também quem ouve diretamente o feedback dos clientes. Essas pessoas já possuem essa experiência, já tomam contato com informações ricas e abundantes, mas não estão treinadas, normalmente, em como fazer uso delas. É aí que entram os programas de intraempreendedorismo. Eles treinam transformam essas pessoas na equipe dos sonhos da inovação, fornecendo as ferramentas necessárias para tratar os problemas e transformá-los em soluções inovadoras, desejáveis, rentáveis e viáveis.
As ferramentas e habilidades para desenvolver a equipe dos sonhos da inovação
No último post eu também expliquei como funciona um programa de intraempreendedorismo em linhas gerais. Após definir um foco para o programa e selecionar os projetos, eles irão passar por um ciclo de desenvolvimento que comumente chamamos “aceleração”. Nela são feitas conexões, mentorias, investimento e capacitações para que as equipes dos projetos consigam promover resultados e serem multiplicadores da cultura de inovação na empresa.
Nessas capacitações, ferramentas usadas para desenvolvimento ágil de negócios, no mundo das startups, podem ser adaptadas à realidade de grandes empresas, criando novas formas de pensar entre os participantes. São ferramentas como o Customer Development, Design Thinking, SCRUM ou Gestão Ágil, MVP (Mínimo Produto Viável) e muitas outras. Alguns desses termos são explicados em um post do nosso blog dedicado ao assunto.
Além dessas ferramentas de negócio, levadas a cada projeto por mentores conhecidos como agentes de aceleração (especialistas nas metodologias), aqui na Troposlab contamos com a ajuda de um agente de comportamento. O objetivo desse profissional é zelar pelo desenvolvimento de habilidades empreendedoras, tais como: trabalho em equipe, liderança, flexibilidade e outras, necessárias para que a cultura de inovação da empresa seja formada com êxito e os projetos não “morram na praia”, deixando a empresa em situação pior que a anterior.
Conclusão: o mais difícil de conseguir você já tem
O mais difícil para compor a equipe dos sonhos da inovação é fazer com que ela não só tenha a capacidade de entregar soluções relevantes para os problemas da empresa, mas também e principalmente saber quais são esses problemas. Nada melhor do que pegar as próprias pessoas que interagem diariamente com eles e capacitá-las para resolvê-los.
A Troposlab tem larga história na condução desse processo. Se quiser ficar por dentro de outras oportunidades e histórias que temos para contar, fique ligado em nossas redes sociais e aguarde o próximo e-mail, no qual vamos mostrar uma história real, de como um de nossos clientes economizou milhões, investindo muito menos que isso e em apenas alguns meses.