O Brasil é o país do futuro. Essa frase tem sido repetida por vários de nós há décadas e, além de um tom de esperança, ela nos mostra uma insatisfação com o presente.
Ao andar pelas ruas de qualquer grande cidade continuamos a ver mendigos. E temos, muitas vezes, a sensação de que, na verdade, eles estão mais numerosos.
As imagens de seca no Nordeste e o crescimento de favelas nos mostra que a miséria continua alta e os nossos governos não tem conseguido nenhum avanço.
A educação pública em situação crítica e os casos de professores apanhando de alunos, salas em péssimas condições e as frequentes greves reinvidicando um salário melhor nos mostram que nossa educação ainda é péssima.
Mas será que olhando os dados das últimas décadas é isso que vemos?
O gráfico abaixo, mostra como o mundo evoluiu nos últimos dois séculos.
A verdade é que temos constantemente melhorado em todos os aspectos. Educação, saúde, poder de compra dos mais pobres. Tudo isso melhorou.
O avanço tecnológico e da mentalidade das pessoas tem puxado esse desenvolvimento. E talvez esse seja o meu grande motivador de trabalhar na formação de empreendedores e intraempreendedores.
São essas pessoas que enxergam oportunidades nos problemas do mundo e, com suas soluções a longo prazo, fazem com que a vida de todos seja melhor. A Troposlab já acelerou mais de 700 startups, já ajudamos mais de 50 grandes empresas a capacitarem seus colaboradores e assim já mudamos a vida de mais de 10.000 pessoas, mostrando o caminho da inovação e empreendedorismo.
Sei que esses números não estão diretamente relacionados com o gráfico acima, mas da mesma forma que os pioneiros da educação ajudaram a reverter a situação do analfabetismo, gosto de ver como nós e outros pioneiros do mundo de startups temos mudado o gráfico de empreendedorismo de algo desconhecido, para algo que faz parte do cotidiano das pessoas.
E talvez seja esse o motor que forma empreendedores de edutechs, que criam soluções tecnológicas de edução de qualidade à distância, que democratizam o ensino; empreendedores de fintechs, que criam plataformas de empréstimo peer-to-peer que aumentam a facilidade de crédito para todos; ou ainda empreendedores de healthtechs, que convencem os planos de saúde, através de bigdata, de que é possível criar estratégias de prevenção que geram economias imensas e diminuem as mortes pelo mundo todo.
Por isso, finalizo enfatizando o poder do empreendedorismo na resolução de problemas do mundo e no avanço da sociedade.
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