Tudo que nasce um dia morre, é uma questão de tempo. No mundo Startup este tempo tende a ser bem menor que em outros sistemas sociais e de vida. Mas é isto mesmo, Startup tem que morrer logo, tem de ser volátil, seja para nascer a empresa, ou para mudar de fase, ou então para “matar” logo aquele modelo e/ou tecnologia que não teve aceitação pelo cliente.
Podemos manter o Startup Spiritus em nossa mente, ambiente e em nossa equipe, mas temos de ter consciência empresarial e saber que depois da fase Startup o importante é solidificar e tracionar o negócio.
As taxas de mortalidade de Startups são muito altas em todo o mundo. São diversos os motivos para este fato para a volatilidade. Descrevo aqui três pontos que vejo como importantes de serem registrados.
Vamos lá:
1 – “Minha ideia, meu modelo de negócios e tecnologia é a melhor”, mas com que base e/ou parâmetro podemos determinar isto? Foi mapeada toda a concorrência do mercado? Conhecemos outras empresas e tecnologias que estão nascendo? Basicamente é impossível mapear tudo que está sendo gerado no mercado.
2 – Subestimar a necessidade capital para o crescimento do negócio – Este é outro ponto muito comum de erro das startups. Cada fase superada, da ideia ao MVP, do MVP as primeiras vendas e depois a expansão, cada uma destas etapas requer uma gestão e um capital específico para o crescimento da empresa.
3 – Time que na hora do jogo não é time. Uma coisa é a estrutura do Time, outra é o Time em campo, não adianta um bom elenco se os jogadores não conseguem jogar juntos, não se respeitam. Bons currículos, boas experiências, mas que quando somadas não resultam em bons negócios. É preferível um time que sabe jogar junto do que um time de grandes estrelas que não ganha o campeonato do mercado.
Da paixão pela ideia ao time que não joga junto, seja qual for o ponto de foco ou atenção, a volatilidade do mundo startup estará sempre presente nestes empreendimentos, seja por meio de seus empreendedores e também pelas críticas e não aceitação do mercado.