Como uma fabricante de arames gerou um ROI de 7,3x por meio de projetos de inovação

  • Como uma gigante da produção de arames desenvolveu a inovação por meio do Design Thinking

Uma das principais fabricantes de arames do Brasil, com mais de 3 mil funcionários e diversas plantas espalhadas pelo país, procurou a Troposlab com o seguinte desafio: como desenvolver as habilidades de inovação de nossos colaboradores por meio do intraempreendedorismo, e sustentá-las em nossa cultura?

Embora referência no mercado e à frente de muitos de seus concorrentes, oferecendo ações de inovação aos colaboradores com visão clara de que para lidar com problemas complexos é preciso um olhar holístico e humano, a empresa percebia que era necessário ir além: para elevar o nível da inovação da companhia, seria fundamental a mudança de mindset dos colaboradores.

Implementar a cultura de inovação no dia a dia de uma organização não é tarefa simples e nem rápida. É preciso tempo, investimento e envolvimento de diversos setores. Somado a isso, outros quatro desafios: 1) o projeto a ser desenvolvido deveria ser remoto; 2) a aceleração deveria contemplar as fases de descoberta, solução e caminhos para implementação; 3) os grupos formados por times diversos com o foco no resultado, mas também na aprendizagem; e 4) era necessário mudar o mindset dos participantes, promovendo um ambiente seguro para experimentação e visando aos resultados relevantes para a organização.

Diante desse cenário, a empresa identificou a necessidade de se aliar a um parceiro de alto desempenho em Design Thinking e especializado em comportamento intraempreendedor para atuar na concretização da estratégia inovadora. Assim, há pouco mais de um ano, iniciou-se a parceria com a Tropolabs – consultoria contratada para promover a Jornada de Aceleração. A iniciativa envolveu mais de 70 colaboradores por meio de  164 mentorias e 11 MVPs.

A Tropos atuou em três diferentes frentes:

  • Mentorias com o objetivo de fazer com que os participantes identificassem problemas ou necessidades da companhia e criassem soluções viáveis para elas. Tudo isso de forma acelerada e por meio dos princípios do Design Thinking. Nossa metodologia contou com atividades e feedbacks semanais para que os intraempreendedores aplicassem o que haviam discutido nos encontros, aprendessem e se tornassem detentores do conhecimento a ponto de disseminá-lo em suas áreas e popularizar o uso das ferramentas de inovação. 
  • Intervenções e reflexões sobre o comportamento intraempreendedor desenvolvido em cada etapa, estimulando que os  intraempreendedores desenvolvessem novas habilidades, tais como: colaboração, liderança, persistência. Como diferencial, em todas as mentorias, além do consultor de inovação, havia um agente de comportamento com olhar atento para promover discussões sobre as dificuldades da jornada e como atuar dando mais protagonismo aos colaboradores.
  • Aprendizagem: no total, foram cinco encontros em grupos para disseminar conhecimento técnico de inovação e para a equipe se familiarizar com o método do Design Thinking.

A jornada durou 15 semanas e, entre os aspectos mais relevantes e estratégicos, destacamos:

  • O programa proporcionou um importante espaço para o desenvolvimento de pessoas e de projetos na cultura local. Isso esteve ligado aos seus principais objetivos no que tange à potencialização do empreendedorismo e da inovação dentro da empresa.
  • O programa também proporcionou contexto para a mudança positiva de pensamento sobre inovação e empreendedorismo. Mais de 90% do time indicou ativamente essa mudança. Tal dado é preditor de futuros comportamentos e pode significar que as pessoas empreenderão novamente caso tenham oportunidades.
  • Ainda sobre os impactos, é possível notar que a confiança e motivação também se mantiveram acima de 90%, indicando um impacto significativo no que tange à função do projeto sobre preparar e potencializar pessoas para a inovação.
  • Todos os dados comparativos (pré e pós-trabalho) demonstraram frutos positivos, isto é, houveram ganhos transversais a partir do programa, sugerindo, assim, consequências significativamente robustas para o repertório das pessoas.
  • Somando a projeção financeira de todos os 12 grupos participantes da jornada, foi levantado potencial de novas receitas de aproximadamente 7,3x sobre o valor investido. 

Por ter sido o primeiro programa, a maioria das inovações se concentraram no horizonte 1, enfocadas em inovações de processos de produção. Porém duas delas podem ser classificadas como inovação de horizonte 2, pois propunham a inserção de novos produtos no mercado.

Você quer fomentar a inovação em sua empresa e obter resultados significativos, assim como fez essa gigante fabricante de arames? Nós conhecemos os desafios e podemos contribuir. Preencha o formulário e saiba mais sobre nosso trabalho.

Por |2023-11-08T08:01:30-03:0013/09/2023|Case|

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Sobre o Autor:

Eu sou a Juliana, tenho 30 anos, sou formada em jornalismo e mestre em Comunicação! Há uns 3 anos, quando era Agente de Inovação no Sebrae descobri que eu era apaixonada por negócios e inovação. No último ano, me dediquei a entender mais sobre metodologias ágeis, comunicação corporativa e experiência do cliente. Nas horas livres, eu adoro tomar uma cervejinha, sair com os meus amigos e devido a idade - é gente, chega para todo mundo - estou buscando um estilo de vida mais saudável!
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