Se você já ouviu falar sobre Design Thinking, startups e inovação, certamente também já ouviu falar sobre protótipos e MVPs.
Em síntese, o protótipo é um modelo tangível de uma ideia cujo objetivo é apresentar os benefícios que a proposta oferece e entender como as pessoas interagem com ela. Aliás, trata-se de um dos elementos do Design Thinking.
É muito comum as pessoas confundirem MVP – Minimum Viable Product (ou, em português, PMV – Produto Mínimo Viável) com protótipo.
Ambos são úteis e têm tudo a ver com a lógica de “falhar rápido para falhar melhor”. Ou seja, construir e lançar no mercado um produto ou serviço, perceber a reação do cliente, ajustá-lo e lançá-lo novamente.
O que difere o MVP do protótipo?
O Protótipo transforma ideias em algo concreto sem a necessidade da criação de um produto inicial. Seja como for, a diferença entre esses dois conceitos reside no nível de complexidade, que aumenta do protótipo, passando pelo MVP até o produto final.
A primeira e talvez a principal diferença entre MVP e protótipo é que o primeiro está relacionado ao modelo de negócio enquanto o segundo ao produto ou serviço comercializado pelo negócio.
Em outras palavras, protótipo é uma visão simplificada do produto a ser desenvolvido para validar a aceitação do usuário. Assim, podemos ter protótipos muito simples e outros mais tecnológicos e fiéis ao produto a ser entregue. Porém, vale ressaltar, o protótipo não é funcional e, por isso, não pode ser comercializado como produto.
Por outro lado, o MVP é a versão mais simples e possível do produto a ser entregue. Ou seja, é um produto funcional e completo por si só. Esse conceito pode ser aplicado para validar com mais rapidez e menor custo o fit de mercado de um produto e garantir a evolução das próximas versões baseadas no feedback de uso real dos usuários.
Quando utilizar cada um deles?
Em suma, a utilização do protótipo ou MVP está relacionada à fase de operação do negócio. A princípio, usa-se o protótipo e quando se quer testar a viabilidade do modelo de negócio, o MVP. Nesse sentido, a tabela abaixo contém informações relevantes.
Protótipo | MVP | |
---|---|---|
Foco | Produto ou serviço comercializado pelo negócio. | Modelo de negócio. |
Conceito | Visão simplificada do produto final. | Visão reduzida do produto final. |
Utilidade | Testar a viabilidade técnica do produto ou serviço. | Testar a viabilidade do negócio. |
Feedback | Melhoria técnica do produto ou serviço. | Orienta o desenvolvimento do negócio. |
Visão do cliente | Produto ou serviço com características mínimas, mas que não necessariamente irão utilizá-lo. | Produto/Serviço com o mínimo de características que permite utilizá-lo. |
Jakob Nielsen, renomado especialista, estima que é até 100 vezes mais barato fazer uma mudança no projeto antes de escrever qualquer linha de código.
Adotar a prototipação, principalmente durante as fases iniciais, reduz o impacto que mudanças podem ocasionar no projeto, reduzindo custos e mitigando falhas durante a implementação.
Não há certo ou errado em protótipos e MVPs. Afinal, a ideia é usar a criatividade para encontrar a melhor maneira de simular a solução, sempre prezando pelo aspecto que você quer testar e, assim, gerar aprendizado. Dessa forma, é possível reduzir a incerteza e o risco antes de partir para a construção efetiva do produto ou da funcionalidade.
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