Se você já ouviu falar sobre Design Thinking, startups e inovação, certamente também já ouviu falar sobre protótipos e MVPs.
O protótipo é um modelo tangível de uma ideia, cujo objetivo é apresentar os benefícios que sua proposta oferece e entender como as pessoas interagem com ela. É um dos elementos do Design Thinking.
É muito comum as pessoas confundirem MVP – Minimum Viable Product (ou, em português, PMV – Produto Mínimo Viável) com protótipo.
Ambos são úteis e têm tudo a ver com a lógica atual de “Falhar rápido para falhar melhor”, que quer dizer construir e lançar no mercado um produto/serviço, perceber a reação do cliente, ajustar o produto/serviço e lançá-lo novamente.
O que difere o MVP do Protótipo e quando utilizar cada um deles?
O Protótipo transforma ideias em algo concreto sem a necessidade da criação de um produto inicial. O que difere entre esses dois conceitos é o nível de complexidade, que vai aumentando entre protótipo, MVP e produto final, sendo esse um outro fator importante na decisão da estratégia de validação a ser seguida.
Fonte: https://estudioflow.com.br/
A primeira e talvez a principal diferença entre MVP e Protótipo é que o MVP está relacionado ao modelo de negócio, enquanto ao Protótipo ao produto/serviço comercializado pelo negócio.
Protótipo é uma visão simplificada do produto a ser desenvolvido para validar a aceitação do usuário. Podemos ter protótipos muito simples, até os mais tecnológicos e fiéis ao produto a ser entregue, porém, vale ressaltar que o protótipo não é algo funcional e por isso não pode ser comercializado como o produto.
Já o MVP é a versão mais simples e possível do produto a ser entregue, sendo um produto funcional e completo por si só. Este conceito pode ser utilizado para validar, com mais rapidez e menor custo, o fit de mercado de um produto e garantir a evolução das próximas versões baseadas no feedback de uso real dos usuários.
Protótipo | MVP | |
---|---|---|
Foco | Produto/serviço comercializado pelo negócio. | Modelo de negócio. |
Conceito | Visão simplificada do produto final. | Visão reduzida do produto final. |
Utilidade | Testar a viabilidade do técnica do produto/serviço. | Testar a viabilidade do negócio. |
Feedback | Melhoria técnica do produto/serviço. | Orienta o desenvolvimento do negócio. |
Visão do cliente | Produto/serviço com características mínimas, mas que não necessariamente vão utilizá-lo. | Produto/Serviço com o mínimo de características que permite utilizá-lo. |
Fonte: www.wankesleandro.com
Jakob Nielsen estima que é até 100 vezes mais barato fazer uma mudança no projeto antes de escrever qualquer linha de código.
Adotar a prototipação, principalmente durante as fases iniciais, reduz o impacto que mudanças podem ocasionar no projeto, reduzindo custos e mitigando falhas durante a implementação.
Não há certo ou errado em protótipos e MVPs, a ideia é usar a criatividade para encontrar a melhor maneira de simular a solução, sempre prezando pelo aspecto que você quer testar e, assim, gerar aprendizado. Dessa forma, é possível reduzir a incerteza e o risco antes de partir para a construção efetiva do produto ou da funcionalidade.
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